Julgamento de policial reformado e ex-vereador de Muriaé que matou a esposa é adiado

  • 10/04/2025
(Foto: Reprodução)
Adiamento ocorreu após a advogada de defesa de Joel Morais Asevedo apresentar um atestado médico que a impossibilitou de comparecer à sessão desta quinta-feira (10). Novo júri foi marcado para o dia 21 de agosto. Julgamento de Joel Morais de Azevedo Júnior foi adiado em Muriaé nesta quinta-feira (10) Rádio Muriaé/Reprodução Foi adiado o julgamento do policial militar reformado e ex-vereador de Muriaé, Joel Morais Asevedo, de 54 anos, acusado de matar a esposa, Priscila Silva Dala Paula, que tinha 26 anos na época do crime. O júri popular, que estava marcado para esta quinta-feira (10), foi remarcado para o dia 21 de agosto. 🔔 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região Segundo o Fórum de Muriaé, o adiamento ocorreu após a advogada de defesa do réu, Brenda Paiva, apresentar um atestado médico que a impossibilitou de comparecer à sessão. A informação foi confirmada pela defesa do réu, que lamentou os transtornos ocasionados pelo adiamento. Veja a nota na íntegra abaixo. A família de Priscila Silva, disse, por sua vez, que a expectativa para o julgamento era grande e o adiamento é revoltante. "A gente ficou muito triste. Estávamos muito ansiosos por esse júri que iria ocorrer hoje e amanhã e a nossa expectativa de Justiça era muito grande. Infelizmente veio esse balde de água fria, mas não vamos desistir e vamos correr atrás de Justiça até o fim", disse o irmão da vítima. No dia 8 de dezembro de 2021, o réu se entregou à polícia e confessou ter matado a vítima com uma pistola que utilizava, já que, por ser sargento da reserva, tem porte de arma de fogo. Ele segue preso no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desde 2023. Policial militar reformado e ex-vereador Sargento Joel com a vítima do crime Reprodução/Redes Sociais LEIA TAMBÉM: Policial militar reformado mata a esposa e se entrega em Muriaé Policial reformado e ex-vereador de Muriaé que matou esposa segue preso; corpo de Priscila Silva é enterrado Condenado a 25 anos por lavagem de dinheiro Além de ser réu no processo do assassinato da esposa, Joel Morais foi condenado a 25 anos e sete dias de prisão, em regime inicial fechado, por peculato — desvio de dinheiro — e lavagem de dinheiro. A sentença saiu em novembro do ano passado, através da Operação 'Catarse'. Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), de 2017 a 2019 o então vereador desviou recursos públicos destinados ao pagamento de verbas de gabinete na Câmara Municipal de Muriaé. Ele também chegou a ocultar propriedade de veículos, imóveis e dinheiro pertencentes a ele e à esposa. Policial militar reformado é preso após matar a esposa em Muriaé Trajetória política O primeiro mandato de Joel Morais como vereador em Muriaé foi em 2004, tornando-se o parlamentar mais votado do município com 2.038 votos. Elegeu-se também em 2008, 2012 e 2016, sempre como mais votado nos pleitos. Em 2013, passou a ocupar a presidência da Câmara. Candidatou-se novamente em 2020, mas não foi eleito. Também foi presidente da Associação de Moradores dos Bairros São Gotardo, Alterosa e Prefeito Hélio Araújo. Nota da defesa de Joel "A Defesa Técnica do réu Joel Morais de Asevedo Júnior, representada pela Advogada Brenda Paiva, vem a público esclarecer e lamentar o adiamento do julgamento do Tribunal do Júri que ocorreria na presente data, em razão de circunstância de força maior, devidamente comprovada nos autos e comunicada à secretaria judicial em tempo oportuno. O adiamento decorre de uma grave intercorrência de saúde enfrentada por esta patrona, cujos sintomas se agravaram na manhã de segunda feira e na tarde de quarta-feira, exigindo atendimento médico emergencial e resultando na emissão de atestado médico legal que impossibilitou seu deslocamento e atuação presencial no referido ato processual. A comunicação à secretaria da Vara ocorreu por volta das 18h do mesmo dia, tão logo concluído o atendimento e cientes da real impossibilidade de comparecimento. Esta advogada encontra-se em tratamento contínuo de uma condição inflamatória crônica gastrointestinal, enfermidade preexistente que já motivou internações hospitalares anteriores, com episódio de infecção generalizada. A crise atual, associada aos efeitos colaterais da medicação prescrita, gerou quadro de vertigens intensas, inviabilizando o exercício pleno das funções advocatícias no momento. Rejeita-se veementemente qualquer sugestão de má-fé ou de manobra jurídica. Os fatos não corroboram com essa narrativa. A defensora foi regularmente substabelecida no processo em 03/02/2025, possuindo, desde 04/04/2025, passagens adquiridas e hospedagem previamente reservada entre os dias 10 e 12 de abril, não merecendo prosperar a alegação de que havia uma equipe de advogados designada duas semanas antes do julgamento, o que demonstra a clara intenção de atuar presencialmente e com responsabilidade no ato processual. A defesa lamenta profundamente os transtornos ocasionados pelo adiamento, especialmente aos familiares das partes envolvidas, ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e à sociedade. Reafirma, ainda, seu absoluto compromisso com a legalidade, a ética profissional e o regular prosseguimento do feito, colocando-se à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais". 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, X e Facebook VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/04/10/julgamento-de-policial-reformado-e-ex-vereador-de-muriae-que-matou-a-esposa-e-adiado.ghtml


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