Phormar comparece ao Procon e pede extensão do prazo para apresentar comprovantes de fundos de formatura
13/12/2024
Empresa de Juiz de Fora terá 10 dias para apresentar a quantidade de contratos ativos com os fundos de formatura. Caso também é investigado pela Polícia Civil. Sede da Phormar, na Rua São Sebastião, em Juiz de Fora
Marcus Pena/TV Integração
O representante da Phormar, de Juiz de Fora, esteve no Procon e prestou esclarecimentos a respeito da situação dos fundos de formatura, que teriam o dinheiro arrecadado retirado das contas bancárias das turmas. O comparecimento foi na manhã da quinta-feira (12).
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Ainda segundo o Procon, a empresa pediu extensão do prazo para apresentar as comprovações exigidas pelo órgão de defesa do consumidor, sob alegação de que determinados acessos a materiais estão apreendidos na Polícia Civil.
Após liberação desses itens, a Phormar terá dez dias para apresentar a quantidade de contratos ativos com fundos de formatura.
Ainda deverá especificar os contratos dos fundos contratantes, identificar os contratos em que houve movimentações bancárias não autorizadas, informar do valor total que se encontra pendente de restituição aos fundos, da forma de pagamento e do prazo para restituições de valores.
Entenda o caso
A empresa de festas de formatura passou a ser alvo de reclamações de turmas de formandos que alegam que houve movimentação não autorizada em contas bancárias dos fundos de formatura.
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Um dos casos é o da turma de direito do Instituto Vianna Júnior. Os universitários disseram ao g1, em matéria publicada na terça-feira (10), que a conta do fundo deveria ter aproximadamente R$ 520 mil, conforme o próprio documento de receita fornecido pela Phormar. Os 39 formandos estão com o baile agendado para o dia 11 de janeiro.
"Mas o dinheiro que deveria estar na conta não está. Temos apenas R$ 3 mil. A empresa nos informou, no dia 2, que o valor foi gasto, pois tudo estava pago. No entanto, segundo o levantamento do nosso fundo, isso não é verdade", disse o aluno Antônio Ladeira.
Também há queixas de fornecedores contratados que ainda não foram pagos.
Além de turmas de Juiz de Fora, outros fundos do Rio de Janeiro, como nas cidades de Volta Redonda e Valença, estariam enfrentando problemas.
Segundo a Polícia Civil, aproximadamente 150 contratos foram apreendidos e serão analisados, assim como computadores. Conforme o delegado Samuel Neri, não há informações sobre o total movimentado dos fundos de formatura, mas estima-se algo em torno de R$ 10 milhões.
Grupo econômico deverá assumir as festas
Na quarta-feira (11), o Grupo Vision, que faz parte da Associação Brasileira de Empresas de Formatura (Abeform), com sede em Montes Claros, informou que deverá arcar com as dívidas e assumir as festas agendadas com a Phormar.
A empresa informou também que vai iniciar uma auditoria na documentação e nas tratativas com fornecedores, clientes e colaboradores, para garantir a realização de todos as festas previstas.
A empresa de Montes Claros também disse que se responsabilizaria pelo pagamento de funcionários, que ainda não tinham recebido o salário referente a novembro e nem a primeira parcela do 13º salário.
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